“Ter um filho, plantar uma árvore, escrever um livro.” Sim, eu sempre pensei em realizar estes três feitos. Confesso que escrever um livro parecia ser […]
“Ter um filho, plantar uma árvore, escrever um livro.”
Sim, eu sempre pensei em realizar estes três feitos. Confesso que escrever um livro parecia ser a ideia mais distante, estava nas minhas metas de longo prazo. Mas, nem sempre acertamos o tempo em que as coisas acontecerão.
Ler e escrever fazem parte do meu rol de atividades favoritas. Eu me imaginava publicando um livro e deixando este legado. Para quem não se agrada por praticar a leitura, pode parecer um sonho sem sentido. Mas, para mim, uma conquista, uma herança, uma marca deixada no mundo. Sendo autor de um livro, não tem como negar a nossa existência por aqui.
Eu não sabia sobre qual assunto seria o meu possível livro, nem quando eu o começaria. No entanto, ao completar os tão esperados 5 anos após o câncer e ouvir do médico que tinha realmente dado certo, me dei conta de tudo o que eu havia passado. Foi um processo pesado que eu jamais tinha imaginado viver, o qual eu consegui superar e vencer. Daria mesmo um verdadeiro livro!
E foi assim que decidi escrevê-lo. Porque percebi que era uma forma de eu não esquecer completamente daquela fase difícil da minha vida, não no sentido de me apegar a ela, mas como um alerta que me permitiria lembrar que não posso negligenciar a minha saúde e me descuidar. Considerei ainda que minha história merecia ser contada, pois poderia servir de inspiração a tantas outras pessoas que enfrentavam a mesma dificuldade estendendo para outras adversidades. Este foi o principal motivo, o que me fez iniciar sem nem saber direito como fazer.
Joguei aleatoriamente vários pensamentos no papel, fui organizando-os, por vezes me perdendo, depois retomando. Passei 1 ano escrevendo, optei por não fazer um livro com termos técnicos ou palavras difíceis e queria um texto que fluísse como uma poesia, apesar de tratar de um tema sombrio. Eu queria mostrar o lado colorido da dor. Muitos insights vieram, eu estive sempre iluminada ao escrever.
Quando julguei ter terminado, fui atrás de alguma editora, saber como funcionava para publicar e imprimir os exemplares. O custo era alto, mas não o suficiente para me fazer desistir. Digitei uma proposta de patrocínio e fui falar com conhecidos. Amigos e empresas quiseram ajudar, pois perceberam que a causa era nobre. Fiz um evento de pré-lançamento em que livros foram encomendados sem nem estarem impressos ainda. Fui entrevistada pelo jornal da cidade e pela rádio. Enfim, tudo o que aconteceu a respeito deste livro, posso dizer que veio do alto. Eu sei, eu sinto!
E fazer o livro foi só o início de tantas novidades maravilhosas em minha vida. Com a publicação, começaram a vir os feedbacks das pessoas, me dizendo o quanto se emocionaram, que tiraram uma lição para sua própria vida e enxergaram seus problemas de uma forma diferente, mais leve.
Também as palestras, pois todos queriam me chamar para falar da obra, ainda mais que havia sido oficialmente lançada no Outubro Rosa. Sim, fui estratégica também. Porque não temos de falar na prevenção do câncer de mama somente no mês de outubro, mas é neste momento que os ouvidos estão mais atentos e receptivos a esta temática, o que significava que minha mensagem seria ainda mais relevante e efetiva.
Eu entendi que este livro, na realidade, nunca foi para mim. Eu fui um instrumento e através dele e das palestras, sigo levando as sementinhas de amor, de esperança, fé! Passei a encarar com uma nova missão. Afinal de contas, tive a chance de me curar e permanecer VIVA. Por que não espalhar para os quatro cantos do mundo que é possível vencer o câncer? Este livro é um projeto que não pode parar…

E sabem o que eu digo sobre a experiência de escrever um livro? É mesmo fantástica! Nunca esquecerei do dia que a gráfica mandou as caixas e de quando peguei o 1º exemplar na mão, não teve como não me emocionar. É quase como a sensação de ter um filho, uma produção sua! E saber que uma de suas grandes metas se materializou só comprova o que eu defendo: basta estabelecer o sonho, direcionar e iniciar um movimento. Aí, a “mágica” acontece e você nem sabe explicar como.
Ainda não plantei a árvore, será que já é hora de completar o ciclo? Ainda quero viver tantas coisas…fazer a vida de tantos ser mais colorida! Ter propósitos, metas, objetivos, isto nos faz sentir vivos.
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