Superação do Câncer

A superação do câncer de mama

Quando a vida vira de cabeça para baixo Em dezembro de 2015, como de praxe a cada fim de ano, fui à ginecologista para exames […]

Quando a vida vira de cabeça para baixo

Em dezembro de 2015, como de praxe a cada fim de ano, fui à ginecologista para exames de rotina. Estava com 35 anos e ela me pediu um ultrassom de mamas, pois já era uma idade em que se tornava interessante avaliar mais de perto as mamas preventivamente. Só que era mês do Natal e das férias, resolvi deixar os exames para realizar em janeiro do ano seguinte. Era somente rotina mesmo…

Pois eis que, naquelas férias, notei que minha mama direita estava eliminando líquido. Não dava de perceber o que era, mas me acendeu uma luz de que era hora de fazer o tal ultrassom. Fui super tranquila, jamais esperando um resultado comprometedor.

Porém, ao apoiar o aparelho na mama direita, apareceram manchas escuras na tela e o médico disse que aquilo era suspeito. Pronto! Daquele momento em diante, minha vida virou de cabeça para baixo. A pessoa que sempre teve tantos planos, agora não tinha mais nenhum a não ser resgatar a saúde.

Fui encaminhada para mamografia e biópsia, logo para a cirurgia de mastectomia radical com retirada total da mama, 45 dias depois quimioterapia, 8 meses depois radioterapia, mais 1 ano e meio tratamento com Trastuzumabe e previsão de 10 anos de medicação via oral.

Nesta trajetória foram muitos exames e testes esquisitos, impotência por não conseguir fazer as coisas sozinha, paciência, muita paciência e oração! Nervosismo, medo, angústia. A cabeça careca, mas principalmente confusa, querendo entender. Mas as explicações só vieram com o tempo. Foi também uma época de grandiosos e inúmeros aprendizados, de se descobrir forte como nunca e ser realmente protagonista da vida!

Eu nunca perdi a esperança, meus medos sempre foram muito pequenos perto da minha vontade de viver e assim fui trabalhando a minha mente. Jamais os pensamentos negativos me dominaram. Minha opinião é de que o gerenciamento emocional é fundamental para o processo de cura, para além dos procedimentos medicamentosos.

A partir do enfrentamento da doença, reinventei todo o meu existir e passei a enxergar a vida de forma mais alegre, leve e colorida. Não que me tornei outra pessoa, mas libertei aquela que estava escondida, assim como a lagarta que se liberta do casulo e se torna borboleta. E daí se aprendi pela dor? Pelo menos aprendi…e evoluí!

 

Para quem quiser saber mais detalhes sobre a minha história de superação do câncer, ter dicas sobre saúde e bem-estar, estratégias que eu mesmo testei na prática, leia o livro O lado Colorido da Dor e faça as aulas do minicurso online. Você terá condições de enfrentar adversidades de forma inspiradora e poderá ser capaz de ver o mundo sob uma nova perspectiva. Vai por mim, aqui quem fala é uma vencedora!

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